2009-11-23

Esperança

Voei para longe...
Senti um pequeno arrepio, na pele...
Tremi
Baixei o olhar, o chão era o meu horizonte
As folhas do Outono eram o meu limite...
A minha visão amarelada da vida era bela...
Repentinamente começam a surgir cores vivas
Tudo muda.

O sonho meio sonolento acorda
A minha alma desperta.
Sinto palpitações...
O meu coração desdiz a expressão do meu olhar...
Refugio-me no canto dos meus sentimentos
Esperando que algo surja de bom ou de mau...
Incerteza de dar um passo a seguir ao outro por entre as folhas caídas
Tropeço no meio de tantos pensamentos.

Magoou-me.
Levanto o olhar.
Vejo um pequeno corte no peito
Sinto a tristeza a emanar-se por todos os lados...
A certeza de seguir caminho apodera-se de mim.
Sem medo, olho em frente, já vejo o céu, corro por entre as folhas mortas...
Olho para trás, a visão amarelada desaparecera...
Feliz, sigo o meu caminho, já vendo bem a Primavera...

Magdix

(Um poema sem métrica e rima, não significa que não seja um verdadeiro poema...)

2 comentários:

Anônimo disse...

Bonito. Sem métrica e rima, mas com sentido e cor. :)

**

Magdix disse...

=)
*